A história de Antofagasta, no Chile, remonta aos tempos pré-colombianos, quando a região era habitada por diversas etnias indígenas, como os Atacamenhos e os Changos.
Essas comunidades viviam principalmente da pesca e coleta de frutos do deserto.
Em 1866, durante a Guerra do Pacífico, Antofagasta foi ocupada por tropas chilenas e tornou-se um importante porto para o comércio de nitrato, mineral utilizado como fertilizante. A cidade cresceu rapidamente graças à exploração do salitre e do cobre, tornando-se um importante centro da indústria mineira.
Em 1879, durante a Guerra do Pacífico, Antofagasta foi ocupada por tropas bolivianas e peruanas, o que deu origem a uma série de conflitos entre o Chile e esses países vizinhos.
Depois de vários anos de luta, o Chile finalmente recuperou a cidade em 1883.
Durante o século XX, a cidade continuou a crescer e a desenvolver-se graças à exploração de minérios e à construção de infraestruturas como o porto e o caminho-de-ferro.
Porém, na década de 1980, a crise econômica e a diminuição da atividade mineradora afetaram a cidade, ocasionando a diminuição de sua população e queda de sua economia.
Nas últimas décadas, Antofagasta experimentou um renascimento econômico graças ao aumento da demanda por minerais e ao desenvolvimento de novas indústrias, como o turismo e a energia solar.
A cidade continua sendo um importante centro da indústria de mineração e um popular destino turístico, graças à sua rica história e patrimônio cultural, bem como à sua localização privilegiada no coração do Deserto do Atacama.
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